Património bibliográfico - o valor material e de memória |
Tenho desde há uns anos uma enorme vontade de conciliar duas paixões: os conhecimentos teóricos e práticos das ciências da informação e documentação, nomeadamente na área da biblioteconomia, devido à minha profissão e actual realização de pós-graduação; a aprendizagem proporcionada pelo Mestrado em Estudos do Património.
A denominada Sociedade da Informação modificou de modo relevante a forma de pensar e actuar dos profissionais dos serviços de informação, nomeadamente das bibliotecas. Mas, passar de uma era tradicionalmente marcada pela custódia de documentos para uma outra na qual tão despreocupadamente se encaram os livros e restante material à guarda destas instituições, não me parece razoável. Não sou pessoa de extremos, encaro os limites de uma perspectiva muito cautelosa.
Continuo a acreditar que podemos ser inovadores, seguir as novas tendências e continuar a proteger, acarinhar e acautelar o nosso património cultural dentro das bibliotecas, sem termos necessariamente de incorrer em antiquadas visões apenas historicistas.
Possibilitar a informação e contribuir para a preservação de documentos, construindo verdadeiros acessos ao conhecimento possibilitado pelas novas tecnologias. Este pode ser um caminho para a concretização desta minha vontade:
Seminário da APBAD-Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas: «Bibliotecas digitais para as humanidades: Novos desafios e novas oportunidades»
“No final da ação os formandos deverão ser capazes de ter competências que lhes permitam organizar, selecionar e
distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos, compreender
as vantagens/desvantagens das bibliotecas digitais e as diversas tipologias que
podemos encontrar nas mesmas.”
(Comunicação do seminário)
Maria Conceição Toscano
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